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​A história trágica da Revolução Cabana ocorrida em Vigia

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AINDA QUE, por algum momento, a Independência trouxesse esperança de avanços na conquista de direitos das classes menos favorecidas, logo se constatou que os privilégios políticos e econômicos continuaram nas mãos da elite portuguesa. Mestiços, negros e indígenas, que carregavam o rancor de anos de opressão e escravidão, aliado ao sentimento nacionalista, levantaram-se contra o regime instável do Período Regencial, em que o Brasil encontrava-se sem um imperador. Desencandeou-se, então, uma sequência de revoltas armadas em várias regiões do país. Os acontecimentos na capital repercutiram rapidamente na Vigia, agitando os ânimos da população. Em 1835, Vigia era uma vila; porém, um lugar próspero para o comércio e principalmente para os senhores de terras, com predominância de portugueses, que monopolizavam a política local e faziam fortunas à custa do trabalho escravo. Adversários do governador tinham tentado perturbar a ordem na Vigia, a pretexto da notícia que se espalhara em Belém, de que garantias constitucionais haviam sido suspensas, mas a Câmara local conseguiu conter o plano. Meses depois deram-se os fatos que marcaram a história vigiense.

Os dois ataques à Vila da Vigia

O FINAL DE MAIO DE 1835, um grupo de homens armados com terçados e facas, liderados por Bento Ferrão, assaltou o Trem de Guerra, à noite. O prédio servia de casa ao juiz de paz João de Sousa Ataíde, de onde foram levados os armamentos da Guarda. Pela manhã, em frente ao Paço, sede da Câmara, fazendo pontaria para a sala onde estavam os vereadores, Bento entrou e declarou depostas as autoridades, que se retiraram e logo recorreram ao comandante dos guardas nacionais, tenente-coronel Raimundo Antônio de Sousa Álvares, que morava num sítio. E um plano foi preparado para expulsar os invasores. No dia 6 de junho, a Guarda retornou ao Trem de Guerra e afastou os Cabanos, que tomaram as matas em fuga. Bento Ferrão foi preso e mandado para um presídio. Autoridades reassumiram os cargos e a ordem pública voltou à normalidade. Mas o pior não demoraria a acontecer.

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Paço de Vigia de Nazareth, fotogravura de 1904.

Fonte: CORRÊA, José Augusto. Chronica Planetária: viagem à volta do mundo, Lisboa: Typ da Empresa da Historia de Portugal, 1904, p. 481.

OS CABANOS REAGIRAM imediatamente à derrota na Vigia. Reuniram na Vila Pinheiro (Icoaraci) e partiram cerca de quinhentos homens, em canoas. Chegados a Porto Salvo, planejaram atacar a Vigia pelo rio e por terra ao mesmo tempo. Desembarcaram no porto Pombal e invadiram a vila, saque-ando comércios e casas, ocorrendo as primeiras mortes. 23 DE JULHO. Encurralados no Trem de Guerra, vereadores e outras auto-ridades eram alvo do avanço dos cabanos, agora liderados pelo ex-sargento Portilho, em confronto com soldados legalistas. O juiz pediu trégua; os revolu-cionários suspenderam fogo; os vereadores saíram desarmados, depois de terem lançado ao poço do Trem de Guerra toda a munição que lhes restava. Nos instantes seguintes ouviu-se: “Fogo!” Seguiu-se então uma descarga que dei-xou mortos e mutilados a agonizar, acabando por receberem a morte a golpes de terçados. Ao todo, foram mais de 70 mortos, entre as duas partes, ficando os corpos por cerca de três dias espalhados pelas ruas. Alguns foram enterrados em valas coletivas. Os cabanos sepultaram os seus dentro da Igreja Matriz.

Ilustração da Revista Especial sobre os 184 anos Cabanagem no Pará, Belém. 2004

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Obra dos Artistas Silvio Guedes e Gerson Pinto sobre o momento exato do ataque ao Trem de Guerra da Vigia, exposto

na atual Câmara de Vereadores de Vigia - Palácio Trem de Guerra.

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Prédio original do Trem de Guerra, demolido em 1990.

"O Cabano Paraense"Aquarela de Alfredo Norfini

Soldado das Forças LegalistasFonte: http://ww3.aeje.pt

     O dia mais triste da história vigiense pode se resumir nessa imagem, segundo relatos do Barão de Guajará, ao retornarem a Vila após o segundo ataque cabano a Trem, foi aberto um valão para enterrar os corpos, que estavam em estado avançado de decomposição.
     
- Em frente ao Trem não havia menos de sessenta corpos, estendidos no chão, golpeados e disformes, apresentando um quadro horrível e constristador, muitos haviam pelas casas, pelos quintais, pelos caminhos, pelos portos e pelas praias! 

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Ilustrações AI sobre o ataque e sepultamento dos corpos em frente ao Trem de Guerra

Documentário do Canal History sobre o ataque cabano a Vila de Vigia

Acompanhe aqui o relato dramático e emocionante do Barão de Guajará com riqueza de detalhes de como ocorreu o ataque  cabano  em Vigia. O segundo  ataque resultou na morte de seu Pai Antônio Raiol.

      Os rebeldes do Benjamim, reunidos em grande multidão com outros dos Pinheiros, tinham tomado ao prático Correia e barco em que ele acompanhava um brigue de guerra francês, e armando-o em duas peças de pequeno calibre, fizeram-se vela para Vigia em número talvez de quinhentos pouco mais ou menos, servindo-lhe também de meios de transporte um batelão e dezoito canoas de várias dimensões. Chegam a Porto Salvo, pequena povoação distante daquela fica cerca de uma légua, desembarcaram todos, e em conselho deliberaram sobre o melhor plano de ataque.Acordaram que se operasse o assalto à Vila por mar e por terra ao mesmo tempo, indo o barco e o batelão fazer fogo pela frente para atrair os habitantes, enquanto no extremo ocidente da mesma, no lugar chamado de Pombal, se efetuasse o desembarque da gente que vinham nas canoas, e acometessem pela retaguarda os que chegariam e Curuçá onde tinha de ir desembarcar de noite, marchando depois pela estrada que dali vem ter a vida. Curuçá é um rio que deságua pouco abaixo de Porto Salvo e bifurcando com outro de nome Guarimã, segue a direção do nascente, tem em suas margens diversos sítios, sendo os últimos já em terrenos em terrenos que formam as suas ribanceiras.Álvares teve a notícia da chegada dos revoltosos em Porto Salvo, convenceu logo os juízes de paz, a câmara municipal e os demais partidários do poder políticos, a fim de resolverem a atitude e medidas que deveriam tomar. Venceram os que sustentavam a resistência a todo custo, e não havia, oremos, outro alvitre mais decoroso e compatível com a importância dessa localidade.Álvares não tinha tática alguma militar, nem havia na Vila quem a tivesse. Reuniu à pressa a força que pode, dividiu-a conforme lhe pareceu mais conveniente em três colunas com duas peças de artilharia cada uma, e mandou postá-las no porto chamado do Colégio, na estrada e no trem, colocando nas esquinas mais barricadas a este várias guarnições, cada uma de quinze homens cada.  Sem nenhuma sentinela avançada, nem vedeta alguma que lhe anunciasse em tempo a aproximação do inimigo, preparou-se somente para a resistência dentro da Vila, quando esta já tivesse sido invadida, nada preveniu acerca da entrada do mesmo lado de terra.Era uma quinta-feira 23 de julho, quando aos primeiros clarões do dia apareceram em frente a Vila um barco e um batelão carregados de gente. As canoas encostadas à ribanceira que a desde o Pombal até o Igarapé do Tujal desembarcaram os homens que traziam sem a menor oposição; encobertas como estavam pelas remagens dos mangueiros que se debruçavam sobre o rio, nem sequer foram vistas; puseram-se todos em terra saldo de perigos, e esperaram no mato o sinal convencionado para o assalto. A coluna do porto do colégio foi a primeira que rompeu o fogo, descarregando as suas peças contra o barco e o batelão, que lhe corresponderam os tiros com outros de canhões e fuzilaria; um ou outro estampido de arma ainda se ouvia na praia por alguns instantes, mas não tardou que a coluna abandonasse o porto e se fosse refugiar no Trem de Guerra.Os facciosos invadiram a Vila por vários pontos. Ouvindo os primeiros tiros, tanto os que desembarcaram no Tujal como os que vieram de Curuça, e já se achavam acoitados nos matos que marginavam a estrada, avançaram a correr e se espalharam pelas ruas em grupos mais ou menos numerosos, entrando pelas casas sem o menor respeito ao lar doméstico.A coluna postada na embocadura da estrada apenas teve tempo de dar um tiro de peça carregada com metralha. Os revoltosos sentindo-se feridos, abandonaram a estrada e se introduziram nos quintais das casas que a ladeavam, e passando de uma para as outras sem que fossem de leve molestados, foram-se acastelar nas circunvizinhanças do Trem, onde se já tinha recolhido quase a totalidade da força legal, surpreendida e acossada por toda parte.  Portilho, furriel de tropa de linha, conhecido por seu gênio turbulento e sanguinário, era o chefe mais ousado dos facciosos: tirado da prisão em que se achava na capital por ocasião dos motins dos primeiros dias do ano, se havia feito notável pelas doutrinas incendiárias que pregava. Eram seus companheiros inseparáveis dois outros celerados, não menos sanguinários, chamados Bonifácio e Roque. Não era portanto de admirar que por sua ordem ou aquiescência se praticassem tantos atos de selvageria como esses de que foram vítimas os vigienses.Encantoada a força legal do Trem, os sediciosos ficaram senhores de toda a Vila; e enquanto uns faziam fogo contra aquele, outros saqueavam as casas, varejavam os domicílios sem nenhuma atenção ao decoro das famílias, assassinavam os mancebos e velhos que encontravam escondidos, arrancando-os muitas vezes com brutal violência dos braços da mãe, da esposa, da filha, dos parentes em suma que de joelhos e em soluções lhes imploravam piedade e misericórdia em favor dos infelizes que eles, surdos às mais comoventes súplicas, cruelmente trucidavam a golpe de facas e terçados!Eram onze horas do dia: os facciosos diminuíram de ardor; sentia-se que já escasseavam os seus tiros. As munições que tinham trazido estavam gastas, e eles começaram a retirar-se. Na casa porém de uma mulher de nome Gregória casada com José Maria, negociante português, encontraram um barril de pólvora e alguns sacos de chumbo apesar de ter Álvares dado ordem de recolher-se ao Trem toda a munição que houvesse nos estabelecimentos comerciais!Eles deparando com este poderoso recurso, quando na retirada verejavam pela segunda vez a casa daquela mulher, por suspeitarem que lá achariam dinheiro, voltaram imediatamente as armas e acometeram de novo o Trem com desusada ousadia, estando já quase todos embriagados e sem discernimentos que os pudesse guiar.A força legal resistiu com valentia por muito tempo: cercada por todos os lados, só dominava o quarteirão em que estava situado o Trem. Ainda assim, não cedia um passo. Entre os cidadãos sitiados, uns faziam cartuchos, outros carregavam as armas, muitos davam tiros; todos se mostravam empenhados na luta, e porfiavam nos atos do patriotismo com heroica dedicação.Os facciosos por sua parte não se mostravam menos esforçados: das casas fronteiras ao Trem e da rua faziam fogo renhido no meio das peças que tinham mandado buscar, ensurdeceram os ares com vivas frenéticos, próprios do estado de embriaguez em que todos se achavam. Dentro do trem soube-se que eles iam acontecer com balas de artilharia, e todos estremeceram com a idéia de que assim o inimigo poderia abrir brecha e entrar.O Trem era um prédio particular na rua de Nazaré, fazendo esquina com a Travessa do passarinho: de madeira com simples enchimento de terra, não oferecia solidez para resistir ao choque de balas de canhão, que já estava assentado com pontaria para a porta e entrada. O juiz de paz, João Ataíde, aconselhou então que se suspendesse o fogo e se pedisse tréguas.Os vereadores e todos os cidadãos ali reunidos hesitaram por algum tempo, porém jugando encontrar neste alvitre meio provável de salvação, acederam e em sinal de paz içaram uma bandeira branca.Os rebeldes também por sua vez suspenderam fogo e simulando relação amistosas declararam terminada a contenda e pediram aos sitiados que aberta a porta, depusessem as armas e saíssem para a rua sem receio algum. Contra a opinião dos previdentes que não se deixavam abalar pelos protestos do inimigo, abriram a porta e muitos saíram desarmados, depois de terem lançados dentro do poço do Trem toda a munição que lhes restava.Tinham decorridos apenas alguns momentos, quando se ouvia gritar- fogo!... E uma descarga prostou-os por terra, uns mortos, outros mutilados e semivivos e dar gemidos de dor e a implorar compaixão! E longe de se enternecerem, os assassinos se arremessaram como feras sobre esses desgraçados que agonizavam, e a couces d’armas, a golpes de terçados acabaram de dar-lhes barbaramente a morte.Invadido o Trem de Guerra, não deixaram com vida um só daqueles que por cautela ou por medo se tinham deixado ficar, ou passado para as casas vizinhas do quarteirão se refugiaram em vários esconderijos que jugavam insuspeitos. Álvares que se achava a testa dos combatentes, foi baleado no primeiro encontro, e expirou poucos instantes depois de ferido.Pedro Antônio Raiol, desventurado pai de quem escreve estas páginas repassadas de dor, foi também uma das vítimas imoladas nesse dia à sanha dos assassinos. Como vereador que era da câmara municipal achava-se no Trem de Guerra, reunidos aos demais agentes da autoridade pública em defesa do regime legal, e lá foi traspassado por uma bala que lhe deu morte instantânea.Comemorando os acontecimentos da província, fazemos reviver do passado os varões que mais ou menos representaram neles e não muito que nestas singelas linhas rendando culto à memória do cidadão que nos deu o seu. É dever sagrado do filho guardar no santuário do coração a imagem querida de seus progenitores cercando-os sempre de amor, de respeito e veneração durante a vida, e honrando na campa a lembrança saudosa de seus nomes.Seja-nos pois lícito pagar neste momento o nosso  sincero tributo de reverência filial, gravando aqui a memória desse patriota que também caiu aos golpes da anarquia na data mais calamitosa da história paraense. E queiram os céus que no modesto trabalho do filho possa o pai encontrar um monumento, embora rude e simples capaz de guardar o seu nome contra a ação corrosiva do tempo.No dia seguinte os facciosos obrigaram o vigário, padre Bentes á cantar uma missa em glorificação da vitória! E findo este ato religioso, reuniram-se à porta da igreja, deram três descargas, levantaram vivas aos seus chefes mais proeminentes, e espalhando-se pela Vila saquearam de novo as casas sem deixar intacto algum que lhes pudesse servir para qualquer mister da vida.Não tendo mais o que roubar, começaram a retirar-se com a enchente da maré. Quando anoiteceu, as ruas estavam desertas; só encontravam-se cadáveres em começo de putrefação. Em frente ao Trem não havia menos de sessenta corpos, estendidos no chão, golpeados e disformes, apresentando um quadro horrível e contristador muitos haviam pelas casas, pelos quintais, pelos caminhos, pelos portos, e pelas praias!Ninguém se animou a sair à rua nessa noite; todos receavam encontrar ainda os malvados e ser vítimas de alguma cilada. Ao amanhecer de sábado é que se convenceram de sua efetiva retirada.As mães, as esposas, as filhas saíram então em procura das pessoas que lhes eram caras, e ao encontra-las entre os cadáveres desfigurados, imagine-se, quantas lágrimas, não derramaram essas infelizes criaturas, vendo cortadas as suas mais ternas afeições pela pervercidade dos sicários.Era preciso quanto antes dar sepultura aos restos mortais de tantas vítimas, que havia já dois dias estavam expostos ao sol e ao relento.E ninguém se negou a este tributo devido aos finados. Abriram grandes valas e nelas lançaram um a um os cadáveres. Alguns foram entregues aos cuidados da família que os solicitaram, e conduzidos para lugares separados tiveram jazigos mais descentes. Os facciosos tinham enterrado os seus dentro da igreja.O lanchão artilhado que mandado da capital em socorro da Vila só chegou no sábado quando tudo estava acabado, entrando ainda no dia seguinte a escuna Bela-Maria, que veio fundear em frente ao porto chamado da Ribeira. Traziam pouca gente, e receosos de algum assalto dos facciosos, que souberam estar em Colares e ser em grande número, levantaram  ferros e desceram até o Sítio Itapuá abaixo da Vila meia légua.Para este ponto correram todas as famílias que existiam na Vila e nas circunvizinhanças. De dia desembarcaram e viviam em terra; de noite passavam para a escuna e para as próprias canoas que faziam atracar aquela. Quatro dias decorreram, e os gêneros alimentícios cada vez mais escasseavam. A falta de recursos tornou-se geral e não convinha conservar tanta gente assim aglomerado ao rigor do tempo.O vigário que era natura da Vila, resolveu ir então a capital em comissão com os outros cidadãos pedir providências que pudessem aliviar os vexames e as misérias que os habitantes sofriam.Não pôde porém conseguir força alguma que viesse restabelecer o sossego público por não haver nenhuma disponível; conseguiu apenas ordem para que a escuna transportasse todas as pessoas que quisessem ir para a capital, onde seriam remidas as necessidades de cada uma, conforme permitissem as circunstâncias.Com raras exceções, todos obedeceram a ordem do governo e embarcaram para a cidade de Belém deixando a Vila quase deserta.Os moradores dos sítios ficaram aterrorizados abandonaram as suas casas e foram refugiar-se nos matos com privações e sustos continuados.Deixemo-los por enquanto no asilo agreste das selvas, e verifiquemos os gravíssimos acontecimentos que se cederam na capital como efeitos ecos ao palácio do governo, e despertar o marechal contra a ferocidade dos facciosos. Não era mais possível contemporizar. Crime tão atroz não podia ficar impune sem açular a anarquia e cada vez mais enfraquecer o princípio da autoridade. 

Na imagem do final da década de 80 vemos o prédio do antigo e original "Trem de Guerra". Neste cenário aconteceu a sangrenta batalha entre os revolucionários cabanos e a guarda armada da Vila de Nossa Senhora de Nazaré da Vigia, em 1835. Fato que marcou profundamente a história de nossa terra, quando no conflito, os membros do Legislativo da época, refugiados neste local, foram mortos de forma violenta pelos revoltosos guerreiros da "Cabanagem".
Hoje, o prédio constitui a Câmara Legislativa do município (Desde a década de 90 quando demoliram o original e construiram um novo prédio com as linhas arquitetônicas preservadas)

Fontes consultadas:

- CLEARY, David. Cabanagem: documentos ingleses. Belém: Secult IOE, 2002.

- GUSMÃO, Sérgio Buarque de. Nova História da Cabanagem: seis teses revisam a insurreição que incendiou o Grão-Pará em 1835. Belém: ed. do autor, 2016.

- ILDONE, José. Noções de História da Vigia. Belém: Cejup,1991.

- RAIOL, Domingos Antonio. Motins Políticos. Belém: UFPA, 1970.

- culturavigilenga.com

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Bairro: Centro - Vigia, PA

CEP: 68.780-000

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© Coordenação WILTON ALMEIDA

Orgulhosamente Vigiense

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